Muito além da exibição de ambientes criativos e sofisticados, a Casacor reforça sua força cultural também por meio da escolha dos espaços onde acontece. Ao longo das décadas, a mostra ocupou locais emblemáticos como o Jockey Club de São Paulo, o antigo Hotel Ritz em Florianópolis, o Palacete das Artes na Bahia e o Hospital Infantil Pedro II em Recife. Essa tradição se mantém em 2025, com novas sedes que conectam memória e inovação.

Em 2025, o circuito inclui desde construções coloniais do século XVIII até arranha-céus contemporâneos com tecnologia de ponta. Em Salvador (BA), a edição ocupa a Casa Nossa Senhora das Mercês, datada de 1735 e referência na história da educação feminina no país.

Já em Porto Alegre (RS), o antigo terminal do Aeroporto Internacional Salgado Filho ganha nova função como sede da mostra, trazendo de volta à cena uma construção modernista que marcou gerações.

Outro destaque é o Parque da Água Branca, em São Paulo, um dos principais refúgios verdes da capital, tombado como patrimônio histórico. A proposta ali é conectar arquitetura e sustentabilidade ao resgate do convívio urbano.

No litoral catarinense, a Casacor será realizada em dois locais: no antigo parque gráfico da NSC, em Florianópolis — espaço que imprimiu por décadas os principais jornais do estado — e no recém-lançado edifício Villa Maiorca, em Itapema, um arranha-céu com 46 andares e 160 metros de altura, construído pela Gandin Construtora, empresa com mais de 40 anos de atuação. A edição da mostra catarinense acontecerá de 28 de junho a 10 de agosto.